Assim
como é preciso
a
noite
para
acender vagalumes
alegres...
é
preciso o choro
para
que se destravem palavras
que
vão dar origem à poesia.
Palavras
aprisionadas
são
como espinhas de peixe
entaladas
na garganta
podem
nos levar à morte
quando
menos, é desconforto
ou
incômodo mais que léxico-digestivo.
Assim
como é preciso
o
dia
para
espantar as trevas
tristes...
é
preciso a lágrima
para
que se levantem mãos
que
vão enxugar a dor.
Mãos
atadas
são
como rosas
arrancadas
do jardim
:até
tem seu charme e perfume
mas
são fugazes como
palavras
esvoaçantes.
É
preciso destrancar palavras
para
que elas possam construir
as
pontes para o sonho infinito.
As
passarelas da poesia
são
as palavras que se ligam em
harmonia.
Josué Ebenézer - Nova
Friburgo,
01 de Fevereiro de
2014 (22h01min).
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