A
mão de meu filho desenha um rosto
perfil
de mulher, bela do anoitecer.
Um
jardim de bougainvilleas
e samambaias
faz
o fundo tênue da modelo.
A
mão de meu filho reforça os traços
e
a silhueta bela toma conta do papel.
Não
há perfume naquele jardim
nem
naquele rosto.
Não
há cor, sequer borrascas,
tirante
as nuanças próprias do desenho à lápis.
Mas
a mão do meu filho projeta
sonhos
e esperanças
naquele
rosto fino e meigo de mulher...
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
21 de Fevereiro de 2014
(5h45min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário