À
noite,
para
fechar o Dia da Poesia,
e
fazer renascer
os
caldos
no
friozinho serrano...
uma
sopa de letrinhas
(invenção
do marketing infantil).
E
juntei o “a” de amor
com
o “s” de sabedoria,
mais
o “d” de divino
e
acrescentei o “e” de esperança.
E
juntei, agora, um “l”
para
dar um pouco de leveza.
E
fui misturando tudo
e
no caldo que engrossava
caíram
mais um “a” e um “s”
agora
de alegria e de serenidade.
E
juntei um “r” de razão
mais
um “t” de tranquilidade
e
na sopa que se formava
com
seu ar de novidade
um
“n “ se acrescentou.
E
o cheiro fumegante
que
a fome aguçava
nesta
sopa de letrinhas
um
“o” e um “h” acrescentava.
Era
o hoje e o olor
que
aroma e sabor
acrescentava
ao paladar.
E
no Dia da Poesia
se
uniu gastronomia
com
um jeito de amar.
A
poesia, às vezes,
é
uma sopa de letrinhas
para
muitos ininteligível.
Mas,
quando se experimenta
tem
sensação e prazer,
pois
poesia que vem da alma
ao
coração produz calma
faz
a vida reverdecer.
Poesia
alimenta
anima
e encoraja.
Ao
corpo rejuvenesce
à
mente apazigua
nela
não há coisa ambígua
que
não seja para o bem.
A
razão e o coração
se
entendem e dizem amém.
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
14 de Março de 2014
(20h25min).
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