Nestes
dias tão difíceis
De
vazio do pensar
Em
que o homem agastado
Não
consegue mais amar
Nem
empatiza com a dor
De
todo o que afastado
Precisa,
sim, encontrar
Em
meio a seres dispersos
Um
pouco da paz serena
Da
mão que escreve versos
Que
extrai alívio da pena.
Nestes
tempos exilados
Onde
o homem solitário
Não
encontra comunhão.
Em
que a vida se esvai
Escorre
por entrededos
Fugindo
da palma da mão.
E
o ser cheio de medos
E
sentimentos diversos
Precisa
de alívio e calma
Da
mão que escreve versos
E
traz a paz para a alma.
Nestes
dias tão sofridos
De
violência e temor
Os
indivíduos perdidos
Da
vida, não têm sabor.
Quando
o horizonte se turva
E
não há sonhos na curva
Pra
se expandir e firmar
É
preciso insistir e crer
Que
de valores submersos
O
mundo a paz há de ver
Da
mão que escreve versos.
Em
tempos de desespero
De
angústia e ilusão
Em
que a vida sem tempero
Caminha
na contramão.
É
a esperança que some,
A
alegria que já não há,
É
a droga que consome,
proliferação
de gente má.
Faz
surgir, Senhor, emersos
os
poemas em seu Nome
dessa
mão que escreve versos.
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
19 de Março de 2014
(08h09min).
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