Onde se encontra o azul
infinito
asas da gaivota do meu
sonhar
terras do sonho que me
habito
descubro uma janela pro
mar.
Onde passa o vento silvoso
propondo canções ao
despertar
meu ser se faz harmonioso
abrindo uma janela pro
mar.
Onde o sol clareia a vida
acende ideias no meu
pensar
a luz da poesia é acolhida
vinda de uma janela pro
mar.
Onde as areias são
incontáveis
trazem marcas do meu
caminhar
percebo pegadas menores,
suaves
vejo-as de uma janela pro
mar.
Onde nos coqueiros há
sombra e fruto
a pausa, o remanso, um
descansar
de crer na esperança, eu
não me furto
quando a vejo de uma
janela pro mar.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
04 de Julho de 2015 (06h45min).
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