No microcosmos da poesia
palavras são pigmentos
amplos
que se abrem em leque para
a luz.
Há poemas de absorção
silenciosa
como a luz mais frágil da
madrugada.
Há poemas que são
alucinações do verbo
como o sol incandescente
do meio-dia.
Há palavras antigas que
precisam ser
acordadas do sono da
significação.
Há aquelas, de uso
corrente, que
precisam de rédeas para
serem domadas.
Poemas possuem natureza e
etnia:
quem encontra o clima
próprio
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
07 de Julho de 2015 (16h23min).
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