O outono chegou e de repente
o ar ganhou perfume adocicado;
a gente anda no pomar; se sente
da Natureza um tanto enamorado.
A gente não sabe de onde os frutos vêm
só sabe que o pomar se preencheu
de árvores plantadas antes, bem além
da esperança que o coração recebeu.
Só sabe que um dia as mil flores
encheram o ambiente de alegria
encheram nossas vidas de amores
salpicando a existência de euforia.
O outono é doce como um sonho
que faz a gente fluir em céu de anil:
sorrir dormindo, entender o estranho,
colher os frutos que antes nos floriu.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
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