A
poesia não atravessa a rua sozinha:
Leva
consigo a chama da esperança.
Visita
a cidade clareando o dia
E,
andarilha, vai semeando bonança.
É
pensamento em febre, que arde desejos,
Propondo
leveza ao andar apressado.
A
poesia todos os dias morre nas ruas
E
renasce nos l(u)ares de corações apaixonados,
E
revive lua brilhante de frases-sonhos,
E
desperta estrela cintilante de versos oníricos.
A
poesia vai juntando vogais e construindo desvelos
Reunindo
a sabedoria de antigos oráculos
Enquanto
a estrada se alonga no caminho dos pés...
Josué Ebenézer – Cachoeiras
de Macacu,
17 de Maio de 2014
(15h05min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário