A
minha “nova vida” passou e eu nem estava lá pra ver.
Eu
nem cheguei a entender direito conversão
nem
quando o pastor falou que tinha que dar meia volta:
uma
coisa de deixar um sentido e ir para outro.
Agora,
o da eternidade com Deus...
O
que eu pensava naquele tempo, nem sei.
Talvez
estivesse olhando para
umas
coisas atraentes aqui da Terra.
Foi
uma garota? Um amigo? Um lazer?
Nem
sei. Só que convertido,
não
experimentei o novo ser.
Ah,
Nietzsche e seu super-homem
Heidegger,
Marx ou Schleiermacher.
Hegel,
Bultmann ou
qualquer
um
dos existencialistas profanos
ou
mesmo um dentre os teólogos insanos
que
me falasse de coisas ocultas
e
não me sarasse as feridas internas
dessa
alma inquietante
de
angústia exorbitante.
Ah!
Não
sei se foi garota, amigo ou lazer,
só
sei que fui me converter
no
tempo em que os hormônios pululavam a mil
e
essa inquietangústia esquizofrênica
me
fez mal, me fez mesmo mal
neste
país tropical
de
futebol, carnaval e samba
que
anestesia a alma e o corpo descamba
para
um iníquo lado
de
não sentir a dor do pecado.
Mas
é isso mesmo que faz o Inimigo de Deus.
Como
se desse lado de baixo do Equador
a
fome fosse zero, esta fome de amor.
Mas
isto não é vero, simplesmente existe
e
a alma se inquieta e a angústia insiste:
a
dor está presente, existe isso por aqui
e
só alcança libertação aquele que destrava
a
dura maçaneta do coração
e
deixa Cristo entrar com o verdadeiro amor...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
02 de Junho de 2014
(12h51min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário