a
música preenche os poros
o
violino
príncipe
da melodia
imagens
cortantes em olhos d’alma miragens
e
o Vento açoitam meu ego
– imagens
percepções
de ossos num vale
eu
(desmontado)
ossos
sem vida no vale da deserção
cenário
de batalha espiritual
ausência
de flor
um
leito de rio seco (ao longe)
a
música se agiganta
relâmpagos
no templo
arde
(meu
coração em febre)
e
a fé que nasce
a
vida volta
os
músculos põem de pé o esqueleto
os
olhos estrangeiros
assistem
o reverdejar do vale
a
flor renasce
vem
de longe e se aproximam
as
águas que recobrem o rio
(o
Príncipe da Paz
tocou
canções pelo Vento
em
meu espírito atento)
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
12 de Maio de 2014
(06h03min).
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