É madrugada
e o galo canta
alheio aos
que dormem.
Hoje canta
um galo solitário
que solta os
pulmões na serra
mas não tem
eco o seu cantar.
As sombras
da noite se vão
e os
primeiros clarões da manhã
insistem em
nascer tímidos,
com vontade
de expulsar a noite
de seu trono
de glória estelar.
O galo
anuncia um novo dia:
esperança
dos que dormem.
Quando se
deita não há certezas:
o coração se
cala diante do sono,
o cansaço da
véspera faz sonhar.
A manhã
nasce em esplendor,
alcança a plenitude
da luz.
Já não há
mais galo cantando,
o homem
segue sua trajetória:
sentir-se
útil, conviver, trabalhar.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
14/01/2017 (05h22min).
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