A noite
esconde as árvores
e as
montanhas.
A noite
silencia os pássaros.
Só os cães
ladram
anunciando
que humanos
estão
acordados.
Noites
furtivas da serra
– como
palavras –
que escondem
signos
por entre os
seus fonemas.
Noites não capturam
o sentido,
a dor,
a cor da
saudade
e a vaidade
da vida.
A noite é
boa
companheira
para a poesia.
Mas, há
insetos noturnos
que insistem
em
musicar as
palavras.
Noites são
como
águas
corredeiras
em leitos de
rios cheios.
Só que não
dá para pescar
sem a isca
da Lírica
que cavalga
as palavras poéticas...
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
11/01/2017 (22h42min).
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