Escrevo este
poema numa terça-feira,
no amanhecer
de um novo dia de paz
em que o
telefone ainda não tocou
e o silêncio
da madrugada me satisfaz.
Circundo o
poema como animalzinho
de estimação
que festeja seu dono.
Apenas sons de
pássaros silvestres
me tiram
solenes deste abandono.
A janela
aberta me traz vento fresco
e friozinho
que me instiga a derme,
inspira a
alma e propõe arabesco.
Sonho com
gente ao redor do poema
a tentar
descobrir de que concerne
e de que
Musa brotou suave tema.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
10/01/2017 (05h34min).
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