Em tempos
idos
pássaros
silvestres
(e outros
animais)
eram objeto
de cobiça.
Crianças
aprendiam
a aprisionar
a liberdade.
Até que a
Natureza deu o grito
e começou a
chorar.
Quase o
vazio.
Animais
enjaulados
para agradar
os humanos.
Humanos
enjaulados
para agradar
também.
Aqueles,
para diversão,
pelo
encantamento.
Estes, para
proteção,
por causa do
sofrimento
do medo da
vida.
Quase o
caos.
Mas, tudo
mudou.
Uma questão
de conceito.
E
canários-da-terra e jacus,
biquinhos-de-lacre
e coleiros,
tucanos e
maritacas
surgem aos
bandos
por onde só
se avistavam
pombos e
pardais.
Minha serra
tem poucas palmeiras,
mas tem
reserva de Mata Atlântica,
por onde
farreiam micos e maritacas.
As aves que
aqui gorjeiam
não fizeram
escola de música,
mas já sabem
solfejar
e
contracenam
diariamente
com a Natureza.
Mas, que
beleza!
É janeiro e
tem verão na serra.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
11/01/2017 (06h26min).
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