Agora que o
sol baixou seu ímpeto
já passou o
medo e já chegou
o vento que
gira os cabelos
e refaz o
instantâneo da câmera.
Como peixes
em cardumes felizes
(sem
suspeição sobre o derredor)
os humanos,
aos bandos, também
se amontoam sobre
as areias vivas.
O poema é
uma embarcação à deriva
até que
encontra um leitor voraz
e o poema se
refaz nas águas do coração:
esse mar que
esconde mistérios
até que
deitamos fora os náufragos;
aqueles que
não deram todas as braçadas...
Josué Ebenézer – Monte
Alto (Arraial do Cabo),
06/01/2017 (18h21min).
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