Tu nem sabes que bem divino,
que alegria louca me fazes
sentir
quando me chamas de pai...
É como se destravassem
comportas
de águas represadas
e uma cachoeira de vida
rolasse abaixo
nas montanhas do meu
viver,
r
e
s
p
i
n
g
a
n
d
o felicidade para todo
lado...
Tu nem sabes que bem divino,
que alegria louca me fazes
sentir
quando me chamas de pai...
É como se abrisse a portinhola
da gaiola
e o pássaro aprisionado
dentro de mim
ganhasse os céus da
existência
e fizesse piruetas de
contentamento
nos novos ares da
liberdade.
Tu nem sabes que bem divino,
que alegria louca me fazes
sentir
quando me chamas de pai...
É como se no campo, do
nada, se fizesse Primavera
e as árvores e arbustos se
revestissem de cores
e meu ser descolorido
fosse tomado de flores
e o perfume em mim sentido
fosse de uma nova era.
Tu nem sabes que bem divino,
que alegria louca me fazes
sentir
quando me chamas de pai...
Eu digo isso pra ti em
trânsito
com atenção na estrada e o
coração na boca.
Tento adivinhar as emoções
dessa fala
enquanto as lágrimas
aquecem meu rosto sofrido...
Percebo que levas uma mão
à face
e imagino a emoção que
também te assalta.
Ato contínuo pegas um
lenço de papel
(meu coração em suspenso)
há surpresas na manhã da
vida...
Mas...
Simplesmente assoas o
nariz!
Tu nem sabes que
frustração danada,
que decepção louca me
fizeste sentir,
quando me provocastes um
ai...
Pensei no Pai do céu que
tanto nos amou,
ao ponto de seu Filho ao
mundo ter mandado.
Pensei na alegria dos
céus, junto ao Pai
quando na terra um pecador se arrepende.
Mas em cultos, RDs,
evangelismo pessoal,
em PGMs e oportunidades
que se apresentam
para experimentação do Amor
Supremo...
Muitos ouvem e até choram,
mas...
Simplesmente voltam às
comidas dos porcos.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
01/02/2018 (06h11min).
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