E os homens naturais se
debruçam nas janelas
os naturais se debruçam
para assistir
como celebram alegres os
espirituais
os homens espirituais no
templo do existir.
Canta um menino negro de
dentes como a luz,
sorri e canta sem parar a
anunciar Jesus.
E os naturais se debruçam
para assistir
como é livre e bela a vida
do que tem paz
e como é triste e sombria
a vida de quem
ainda não nasceu de novo,
e se desfaz.
A moça pobre não é bela em
seu vestir,
mas caminha esperança em
seu expressar!
E os naturais se debruçam
para assistir
as próprias vidas se
desintegrarem
vendo a leveza emocional
dos espirituais...
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
29/01/2018 (04h49min).
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