Os
poemas são a doce oferta
da
inspiração
que
o poeta multiplica
até
a forma precisa
aplicando
a oferta
na
bolsa de valores da poesia.
Os
poemas vêm habitar
o
coração-poeta
e
ali fazem morada
até
o dia de nascerem.
Poemas
precisa de casas
e
o poeta é o seu construtor.
Os
poemas ficam hibernando
no
coração do poeta
alimentando-se
de luz.
Os
poemas são a seiva
que
o poeta conduz
nas
veias abertas da sensibilidade.
Os
poemas estão no poeta;
não
são o poeta.
Mas
estão ali porque o poeta
é
o lugar único
onde
deveriam estar
até
acharem suas palavras de expressão.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
24 de Fevereiro de
2015 (05h12min).
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