A
igreja não é e nunca será
um
museu de santos
coleção
de espécies raras
da
fidelidade, do amor
expressão
de graça ou favor
de
homens que abandonaram
a
história para entrar
na
eternidade.
Não
é a quintessência
da
solidariedade, abnegação
gente
que renuncia o próprio eu
para
se fazer presente
(em
espécie ou pré-datados)
nas
mesas dos necessitados.
Nem
o conjunto de indivíduos
que,
devido, ao seu arrependimento
deixaram
o tormento da vida
para
alcançarem vida mansa.
Nem
também oásis da patuleia
que
perdeu o fôlego da competitividade
e
abandonou a sociedade
para
aproximar os céus da terra,
Deus,
dos homens.
Muito
menos o perfume cheiroso
do
mar de rosas glamoroso
evaporado
dos sonhos crédulos
de
quem acha que a porta mais fácil
para
a tal da felicidade,
e
o caminho da prosperidade,
são
os umbrais do templo divino.
A
igreja é o milagre do renascimento
flor
que floresce na fresta do asfalto
reduzindo
o acinzentado da existência.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
25 de Janeiro de
2015 (14h55min).
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