Aquela
parede branca e luz ambiente
e
um inquietante vazio de vozes
a
revelar morosidade em tempo veloz
e
o esconder de lágrimas tão teimosas
que
apresentam o caos de céus incertos
em
olhares rudes que já não creem.
Cadê
o porvir? Onde, a esperança
– e a prece entreouvida de lábios moucos
– e os joelhos dobrados em estrados rotos?
Ah!
– que fazes na cruz se daí saístes?
–
Se até passastes pelo túmulo que vazio ficou?
A
humanidade teima em ver na cruz um Cristo que ali não está.
O
certo é, parede branca, a cruz vazia!
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
04
de Fevereiro de 2015 (06h22min).
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