sexta-feira, abril 10, 2015

MARGEANDO OS CÉUS

No vento que o Espírito sopra vão voando
os salvos. Junto a eles
é possível o Encontro. De tempos em tempos
aparece alguém,
que pega carona no voo – é assim que se faz
para se chegar aos céus? O voo é bom,
há paz e harmonia, e o intruso sabe
não ser propaganda enganosa, mas, sem a
gênese do Espírito, as asas quebradas
não voam longe, desgarram-se das
margens dos céus para outros lugares.

Qual o valor de um voo em direção aos céus
quando se fica pelo meio do caminho?
O Sol da meia-noite e de todo o dia
ilumina os que não mais gostam
da escuridão. Os que voaram meio voo,
margeando os céus, foram iluminados,
mas, não distinguiram o clarão,
nem viram a beleza
que ombreava o firmamento
no fulgor do Eterno.

Há, os que, pegaram carona na cauda
do Cometa Divino e lá descobriram
o voo certo, seguro, do Ônibus Espiritual.
Do alto contemplaram o mar
onde, de seus pecados, Deus fez esquecimento.
E, o vento que tudo leva,
o vento que sopra onde quer
e impulsiona vidas
e tonifica pulmões
e dá mobilidade ao estagnado.
Ah, este Vento do Espírito,
que nos leva pra dentro dos Céus,
depois do longo-curto voo da vida.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,

27 de Janeiro de 2015 (19h02min).

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