No
vento que o Espírito sopra vão voando
os
salvos. Junto a eles
é
possível o Encontro. De tempos em tempos
aparece
alguém,
que
pega carona no voo – é assim que se faz
para
se chegar aos céus? O voo é bom,
há
paz e harmonia, e o intruso sabe
não
ser propaganda enganosa, mas, sem a
gênese
do Espírito, as asas quebradas
não
voam longe, desgarram-se das
margens
dos céus para outros lugares.
Qual
o valor de um voo em direção aos céus
quando
se fica pelo meio do caminho?
O
Sol da meia-noite e de todo o dia
ilumina
os que não mais gostam
da
escuridão. Os que voaram meio voo,
margeando
os céus, foram iluminados,
mas,
não distinguiram o clarão,
nem
viram a beleza
que
ombreava o firmamento
no
fulgor do Eterno.
Há,
os que, pegaram carona na cauda
do
Cometa Divino e lá descobriram
o
voo certo, seguro, do Ônibus Espiritual.
Do
alto contemplaram o mar
onde,
de seus pecados, Deus fez esquecimento.
E,
o vento que tudo leva,
o
vento que sopra onde quer
e
impulsiona vidas
e
tonifica pulmões
e
dá mobilidade ao estagnado.
Ah,
este Vento do Espírito,
que
nos leva pra dentro dos Céus,
depois
do longo-curto voo da vida.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
27 de Janeiro de
2015 (19h02min).
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