Filho
de Davi – disse o cego –
tem
misericórdia de mim.
Jesus
– disse o ladrão na cruz –
lembra-te
de mim no teu Reino.
E
tantos outros mais
disseram
algo pra Jesus
fizeram
reclamo da paz
levantaram
clamor inquieto
nos
quintilhões de orações
que
a humanidade já proferiu
pra
saciar sua fome
em
observância à palavra
“se
pedires em meu nome”
por
conta dos sofrimentos
que
a cada ser consome.
Mas,
o que disse o poeta?
O
poeta disse algo,
que
todos deveriam dizer.
Jesus
– disse o poeta –
eu
vivo do teu nome.
Tu
és minha inspiração;
teu
nome sobre todo nome
é
poesia e canção.
O
som que sai dos meus lábios
ao
proferir o teu nome
é
canção aos meus ouvidos
recital
de adorador
uma
orquestra afinada
e
um coro angelical.
Largo
pra trás alfarrábios
és
cantiga em noite insone
liberdade
aos oprimidos
em
meio ao ódio és amor
e
na vida desajustada
és
o conserto afinal.
Jesus,
o teu nome é poesia
é
a luz para a noite
e
proteção para o dia.
Disse
o poeta retumbante
sem
teu nome não sei viver
esse
nome traz consolo
só
no teu nome há poder.
O
poeta é antes de tudo
reconhecedor
da poesia da cruz
a
morte que subverte a linguagem
que
introduz os paradoxos:
quem
morre, vive
quem
perde, ganha
quem
esconde o eu, se acha nos céus.
O
poeta não seria capaz nunca
de
trocar o doce nome de Cristo
para
ter nome afamado
e
pelos homens ser visto.
O
poeta não deixaria jamais
a
convivência do supremo pastor
ele
sabe onde encontrar a paz
e
o alimento para a sua alma.
O
nome de Jesus para o poeta
é
melhor do que ouro e bens
não
o trocaria por dinheiro
emprego
ou posição social.
O
nome de Jesus no poeta
singra
por veias de emoção
até
o Oceano espiritual.
Não
há outro som de palavra
tão
suave e doce ao poeta
do
que o nome Jesus.
São
duas sílabas apenas
mas
o poeta dessa elegia
faz
uma ode a poesia
do
nome sobre todo o nome
que
o poeta em som cantábile
pronuncia
em canção.
O
nome Jesus pro poeta
é
eterna inspiração.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
22 de Janeiro de
2015 (05h38min).
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