O
poema esse ente
que
me escreve
bem
antes de chegar
ao
leitor
essa
narrativa
que
me descreve
com
toques suaves
palavras
chaves
de
amor
esse
sentido
subentendido
nas
entrelinhas
da
vida, sorrindo
algo
atrevido
mal
entendido
o
eu de pronto
sumindo...
esse
poema
tela
suprema
de
um grande pintor
que
o tempo enfermo
agente
soberano
descaracterizou
e
agora é preciso
uma
restauração
em
cada palavra
redescobrir
qual
é a canção
nas
camadas de tinta
sobrepostas
a mim
na
tela da vida
é
preciso ir escavando
remodelando
até
o original
que
o tempo levou
pra
que possa de novo
poema
perfeito
sem
qualquer defeito
representar
o
meu Criador
Poeta-Cantor
que
em grande bonança
em
tom de paisagem
me
fez sua imagem
também
semelhança.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
21 de Janeiro de
2015 (05h45min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário