Se
eu já fiz besteiras?
Sim,
já fiz algumas:
corri
atrás de bola na rua
sem
me aperceber do carro que vinha;
pulei
muro do vizinho
pra
roubar figos e caquis maduros;
caí
de terraço de obra e quebrei o braço
fissurado
que estava com minha raia nos céus;
tive
namorada imaginária;
sonhei
o insondável,
sondei
o insonhável;
já
comi doces e salgados das Betes
(a
de Olaria e a de Conselheiro)
sem
me preocupar com o diabetes;
já
cantei em Cantata de Natal
(e
me saí razoavelmente bem)
sem
ter participado de nenhum ensaio
(ai,
meu Deus, que cara de pau).
Ah,
essas coisas da infância...
Esses
truques da arrogância...
Mas,
o que me martiriza
é
que tudo isso me fragiliza.
pPpppp:
perdão,
Pai, por praticar (estes) possíveis pecados...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
22 de Janeiro de
2015 (11h10min).
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