Um
seminário de teólogos vivos na cabeça
e
eu não consigo pregar
às
minhas ovelhas.
Qual
o valor do estudo obcecado,
gestando
na mente teologia
de
uma espiritualidade desafinada?
O
que plantei, plantei,
“sementes
de Deus”,
mas
o que colhi?
Tempestade?
Bonança?
Ou
este plantio deu
colheita
eterna ou foi estéril.
Só
sei que algo não deu certo
e
já não tenho o que falar
às
minhas jovens ovelhas.
Qual
seria a culpa minha
se
os ouvintes não aceitaram?
De
que serei incriminado
se
as palavras foram ao vento?
Como
explicar quem é Deus
(para
minhas ovelhas)
se
elas vão amar mais
ao
mundo que a Ele?
Pois
se esquivaram de sonhar,
de
abrir mão do Ego,
e
irão em busca de outro pasto
e
não saberei o que dizer
às
minhas ovelhas.
Enquanto
isso a porteira do redil
está
escancarada.
Quem
sabe lhes fale
de
colmeia, abelha e mel
e
lhes diga do fundo d’alma
para
não optarem pela terra em lugar do céu;
talvez
até lhes fale
do
Pão da Vida e da Água Viva
e
volte a lhes falar do Cálice Sagrado
e
da Cruz do Calvário,
mas,
não sei se enxergarão
a
Estrela de Belém...
O
que é que pregarei,
às
minhas já não tão jovens ovelhas,
neste
sermão derradeiro?
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
06
de Maio de 2014 (13h15min).
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