quarta-feira, junho 18, 2014

BRANDO

Tudo, nesta escuna, áureo poema
manso, sutil, descobrindo o mar
horizonte visto, alongando o ar
aves em bando, entrando em cena.

Poemalizamos, ó versos esparsos
música que ecoa, em livres palavras
eu, simples poeta; tu, poesia em lavras
és ouro na peneira de garimpos parcos.

Mas o mar é calmo, versos em candura
sem temor na popa, vela-verso ao vento
e a poesia flana pela proa em tempo
de sentir a paz, poema em brandura.

Respingos em brilho de Sol que se refaz...

Josué Ebenézer – Nova Friburgo,

06 de Maio de 2014 (20h35min).

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