Todas
as palavras cabem numa só.
E
o que estou fazendo, a compulsar dicionários?
Todos
os sonhos cabem numa vida.
E
o que será da existência depois da partida?
Quem
vai ler estes meus poemas temerários?
E
de quem serão os sonhos idealizados?
Todos
os sentimentos emanam de um apenas.
E
o que estou fazendo, ao ter gavetas no coração?
Todas
as matérias cabem num átomo.
Ou
será que o Planeta Terra não é um ponto lá do espaço?
Quem
vai amar depois do derradeiro dia?
E
de quem serão os sonhos inacabados?
Toda
existência se resume num objetivo.
E
o que estou fazendo ao tentar entender o impossível?
Toda
criatura converge para o seu Criador.
E
o que farei da vida se não for viver para o amor?
Quem
vai soletrar amar, quem vai partir feliz no adeus?
Aquele
em quem a palavra amar-amor é o próprio Deus!
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
09 de Maio de 2014
(14h05min).
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