No
meio do trigal cresce
um
joio empertigado
com
a forma inquieta de cruz.
Em
meio ao mesmo trigal cresce
um
outro joio empertigado
que
tem a forma de mãos em prece.
Poucos
perceberam as diferenças,
e
muitos se ativeram às semelhanças.
A
foice ficou guardada no paiol
até
que chegou o tempo da colheita
para
suprir os celeiros do Senhor.
Enquanto
o trigo abastecia a mesa e o pão,
o
joio era arrancado e jogado fora.
Aquela
cruz não tinha Messias.
Aquelas
orações não subiram aos céus.
Somente
no trigal de Deus floresce a vida.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
09 de Maio de 2014
(22h53min).
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