Depois
do sol e da lua
e o desencontro no horizonte
e a solidão do espaço.
Depois
do dia e da noite
e a claridade ofuscante
e a noite qual ébano tapete.
Entraram
no sono e no sonho
e o descanso presente
e a viagem no sonho.
E
o mergulho na esperança
o submergir da agonia
o emergir da paz.
Com
os sentidos alertas
e o êxtase envolvente
e a chama que arde.
Se
revoluciona o imo
e quase é sol radiante
e quase é lua vivaz.
E
o intercâmbio de cheiros
no suave perfume da rosa
na concepção lúdica do amor.
São
criaturas do dia e da noite
a transitarem leves na horas
e cumprirem a vida como passatempo.
São
feitos um para o outro
e quando um se apaga o outro acende
e quando um se deita o outro
levanta.
E
nos encontros e desencontros
do ver longe e não chegar
do sorrir ao outro, iluminar.
O
Criador entendeu esta chama
e sol e lua platonicamente
se encontraram no eclipse.
E
no Calendário do Universo
o mundo do amor pausa para assistir,
no eclipse, o milagre do So(l)ua...
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
12 de Abril de 2014
(16h56min).
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