Que
tenho eu a ver co’este cenário
se
mãos que não as minhas construíram,
se
cérebros mais pensantes arquitetaram,
tais
cores celebrando um ideário?
Que
tenho com esta paz que o outro sente,
que
tenho com o amor que é perfume?
Não
posso ser regado de ciúme
se
a chuva que me molha é o amor.
Nada
me obriga a outros sentimentos,
se
o bucolismo destes meus momentos,
só
eu posso enxergar com os olhos meus
e
não conseguem ver; olhos ateus.
Se
os olhos são espelhos de minh’ alma
que
inquieta em mim vagueia amor
eu
solto as rédeas desse alazão
nas
cordas que hoje vibra o coração.
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
08 de Abril de 2014
(16h33min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário