terça-feira, janeiro 01, 2008

SOPRO

Num instante o nosso encontro se deu.
E a gente olhando para o infinito
Percebe nuvens voando sonhos e
Apalpando ventos;
Bafejando hálitos de vida em nosso amor!

E no sopro forte que bateu em minha face
Senti materializarem-se neste rosto
Flocos de esperança e gotas de alegria,
Tal como o hálito da manhã
Gotejando orvalho sobre a relva fecundada.

Foi um instante mágico como o amanhecer.
Raiava em mim um tempo de novidade
Que sua vida emprestava a esta carcaça
Cansada da existência...
E me entreguei por inteiro ao sonho!

Com os olhos fechados me permiti flutuar.
Queria eternizar as sensações do sopro
Em minha face resplandecente.
Era seu rosto lindo, como de Musa,
E seus lábios pespegando-me um beijo!

Nova Friburgo, 18/11/2004(11h03m).

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