Choro todas as mães que perderam seus filhos
E choro os filhos do mundo que mães já não têm.
É que filhos soltos na vida se fazem andarilhos
E mães sem filhos no colo já não são ninguém.
Onde os sinos que dobram do futuro as esperanças,
Se nas cidades o que se ouve é o som da violência?
Mães que perdidos filhos procuram nestas andanças
Pedem um pouco mais de respostas a gaia ciência.
Por isso nas lágrimas de mães vitimadas pela dor
E no brilho translúcido de crias, miragens do amor,
Quero novamente dos homens sonhar sua bonança.
Em meio a angustiados gestos de mãos em desespero
Quero vislumbrar da vida as mães que com tempero
Tornarão a viver em paz no sorriso de sua criança!
Niterói, 23/11/2004(7h03m).
terça-feira, janeiro 01, 2008
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