terça-feira, dezembro 19, 2017

LÍRIO DOS VALES

De um perfume, que saudade!
Aroma da minha infância,
Seguiu pela mocidade,
Foi vital naquela instância.

Era o Lírio dos Vales
O perfume doce, suave,
A me afastar dos males
E retirar todo entrave.

De sonhos inebriado
No bom perfume de Cristo
Seguia sempre meu Lírio.

Hoje, quando ameaçado,
Da Graça eu me revisto:
O meu perfume e colírio!

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
17/12/2017 (04h45min).

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