Caem gotículas suaves
sobre os corpos,
jorram dos céus como
flocos
e atingem a multidão que
no parque
concentra-se para a
celebração do Natal.
Cada gota de chuva é um
floco de algodão
que massageia os corpos
e os umedece com o bom perfume
de Cristo.
Cada braço que se ergue
e cada mão que se agiganta
em adoração
– ao som do coro angelical
–
é uma virtude bruta
lapidada
suavemente pelo Natal.
E louvam:
a chuva nuvem,
a chuva prata,
e a chuva perfume,
e as miríades de seres
angelicais
que se unem a multidão do
parque
provenientes de outros
natais...
É o épico Natal do Milênio
– o Segundo Milênio –
que põe distante a
estrebaria de Belém
e aproxima a Segunda Vinda
do Jesus Cristo, Sumo Bem!
Árvores, arbustos,
gramíneas e flor;
pássaros, mamíferos e até insetos;
se unem a homens e anjos
no louvor
que deixam os umbrais dos
céus abertos.
Ouve-se sons de tudo que
têm fôlego
criado por Deus, criado
pelos homens;
tecnologia e ciência e a
Natureza viva
na chuva de algodão, que a
tudo suaviza.
E aquece os corações,
aquece, aquece
enquanto aos céus
se erguem preces...
Chuva boa do Amor!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
22/12/2017 (13h45min).
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