Tortura de papel; que
desafio!
A caneta teima em não
riscar.
Poema que está por um fio
Teimando não desabrochar.
A luz brilha em alvo papel
E meu coração iluminado
Já se revestiu de um céu
Mas prossegue torturado.
O poema já existe pronto
Só lhe faltam as palavras
Para o parto acontecer...
Fecho olhos, luz de dentro
A poesia solta as travas:
Contemplo o poema nascer!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
17/12/2017 (05h11min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário