quarta-feira, dezembro 20, 2017

A CANETA DO POETA

Tortura de papel; que desafio!
A caneta teima em não riscar.
Poema que está por um fio
Teimando não desabrochar.

A luz brilha em alvo papel
E meu coração iluminado
Já se revestiu de um céu
Mas prossegue torturado.

O poema já existe pronto
Só lhe faltam as palavras
Para o parto acontecer...

Fecho olhos, luz de dentro
A poesia solta as travas:
Contemplo o poema nascer!

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
17/12/2017 (05h11min).

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