no
silêncio da terra
boa
e fértil que encerra
o
mistério do germinar
deito
minha semente
e
ponho-me, a esperar
morre
a semente, surge o broto
vai-se
infiltrando o sonho
pelo
solo em seu gerar
é
sutil a esperança, tal o semeador
que
não sabe se vai colher,
mas
não desiste de plantar
aflora
da terra a esperança
em
forma de frágil verde
que
começa a despontar
a
cada vez que eu vejo
água,
sol e o sensível vento
sobre
a planta, a se levantar
e
a terra, casa boa, adubada
revolvida
e bem cuidada
árvore
frutífera a abrigar
é
a mãe Natureza respondendo
chuvas,
intempéries, vencendo:
o
crescimento é Deus quem dá!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
16 de Novembro
de 2016 (08h02min).
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