“Navigare necesse est, vivere non est necesse”
(Segundo Plutarco em “A Vida de
Pompeu”)
Em
meio a fria existência
No
rio da vida incerta
O
navegante clemência
Pede
ao seu Deus que desperta
Nova
vida e essência
Naquele
que o mal aperta.
E
segue a correnteza
Ouvindo
a voz que lhe fala.
A
água é pura beleza;
Quando
mansa a alma cala.
Também
é grande incerteza
Se
o vento agitá-la.
As
tempestades releva
O
que firme vai na vida.
Meu
barquinho Jesus leva
E
navego minha lida.
Sou
navegante sem treva
Do
mundo fiz despedida.
Josué Ebenézer – Nova Friburgo,
27 de Dezembro de
2016 (04h55min).
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