sexta-feira, dezembro 30, 2016

MEU BARQUINHO DA VIDA

“Navigare necesse est, vivere non est necesse”
(Segundo Plutarco em “A Vida de Pompeu”)

Em meio a fria existência
No rio da vida incerta
O navegante clemência
Pede ao seu Deus que desperta
Nova vida e essência
Naquele que o mal aperta.

E segue a correnteza
Ouvindo a voz que lhe fala.
A água é pura beleza;
Quando mansa a alma cala.
Também é grande incerteza
Se o vento agitá-la.

As tempestades releva
O que firme vai na vida.
Meu barquinho Jesus leva
E navego minha lida.
Sou navegante sem treva
Do mundo fiz despedida.

Josué Ebenézer – Nova Friburgo,
27 de Dezembro de 2016 (04h55min).

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