Sei que dia desses, quando partir
Alguns amigos meus e das poesias
Irão chorar e vão também sentir
E não vejo nisto demagogias...
Nem tanto a ausência da pessoa
Mas o estancar daquelas palavras
Que algum coração emocionou
E houve quem quisesse eternizar
Em jóia rara de ourives...
Mas, de que adiantará naquela ausência
A homenagem solene, porém, póstuma?
Se tiver que me alegrar
É pra fazê-lo aqui!
Pra sorrir ou pra chorar
Foi por isso que vivi.
Se tiver que me emocionar
É pra fazê-lo agora!
Depois, é só fazer lembrar:
Já terei ido embora...
Nova Friburgo, 17 de Abril de 2007 (16h).
sexta-feira, dezembro 05, 2008
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