No dorso nu da montanha
Não há gado pastando
Nem árvores sobressaindo
Ou aves nos céus voando.
No dorso nu da montanha
Há relva, gramínea seca;
Há um homem com marreta
E casebre se erigindo.
Nestas encostas da serra
Os meus olhos enxergam
As mãos de um Deus Criador
Que o mundo fez com perfeição.
Mas nestas mesmas encostas
Que têm belezas que cegam
Eu vejo com muita dor
Crateras da destruição.
É que no cimo da montanha
Chegaram homem e máquina
E com maldade tamanha
Provocaram desastre ecológico.
E lá do alto, bem acima do monte,
O Criador triste observa o desmonte
Que os homens fazem da Natureza
Enquanto se esvai toda a beleza...
Nova Friburgo, 19 de Novembro de 2007. (19h14min).
segunda-feira, dezembro 15, 2008
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