O Espírito, soprando, faz
a narrativa de uma vida vazia.
Coração de pedra,
a vida é um vulto
disforme.
Ó cântico novo!
Vem da congregação – todo harmonia – hino
de paz.
Momento de pedra.
Mutismo disfarçado
igreja
tão carismática...
Adora, esquecida do mundo,
adora adora,
insensível
onde o rosto visível
do Onipotente?
Nem um desafino,
nem um batismo:
vazio vazio.
Ágape morto,
cadeiras vazias
cálices cheios.
(Vida estagnada...)
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
27/05/2018 (05h06min).
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