Solidão pensativa da vida
quando o lanche acaba em
restos
e apenas meio dedo de
refresco sobra no copo...
Lá fora a tarde avança
para seu desfecho.
Meu ônibus espacial rompe
as galáxias.
E me transporto aos ventos
das perguntas não respondidas
dos amores não vividos
da solidariedade não
exercida
dos livros não lidos
do mutismo do sonho
enquanto a dança do
relógio
não completa o ciclo da
hora
e eu me faça triste e
grave na solidão...
Sempre o silêncio da falta
de respostas!
Lá fora a tarde avança
sobre as encostas da
cidade vestida de abandono.
A noite há de aumentar o
mistério!
A lua há de falar de amor
e as estrelas acenderão
esperanças.
O sono trará o sonho
e a madrugada acolherá o
esquecimento.
A mente que lembra
adormecerá...
Mas é impossível negar que
amei
a vida, amei amar...
Aprendo com o descanso a
renovação
e que as manhãs são o
beijo
luminoso da esperança.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
14/05/2018 (05h07min).
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