Não há louvor nas vidas
há um seco caminhar
estéril.
Um vento sudoeste assopra.
Choro.
Perto se vê passarem os
outros.
Até o choro das faces é de
lágrimas secas.
Longe o céus cinzento e
carregado
sinaliza, tão-somente, o
clima tenso
de vidas sem sentido
escondidas no breu.
No templo, o piano fechado
é imune
aos problemas de acústica.
E os lábios semicerrados
emitem sons
que passam longe de
qualquer adoração.
Sonha-se acordado com
nuvens dançarinas
a bailar pelo firmamento
da esperança.
Mas é apenas sonho, o sol
castiga.
Fustiga corpos que
aniquilam-se vivos.
Medo.
Que bom estar cônscio das
circunstâncias
e de que o Poço de Jacó
ainda está ali.
Mas, o poço é fundo e o
balde pesado...
Eu quero mais do que dessa
água boa.
Qual a mulher samaritana à
beira da vida
sou abordado por Jesus, a
Água Viva:
sinto em meu coração o
regar do Espírito!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
09/05/2018 (03h35min).
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