A
poesia que brota da vida
que
nasce do calor da lida,
a
poesia que geme uma dor
na
esperança de achar amor,
a
poesia que emerge do povo
e
propõe encontrar o renovo,
a
poesia cujas palavras frias
constroem
versos e harmonias,
(nos
olhares, um alvoroço
ela
é água que se extrai do poço),
a
poesia que se busca na fonte
e
se estampa alegre na fronte,
ainda
que nem todos a louvem
é
pros corações que se movem,
a
poesia que se faz necessária
canção
breve ou mesmo ária,
e
que é qual bálsamo eficaz
em
vida corrida e loquaz,
a
poesia que preenche de flores
os
canteiros da vida de amores,
a
poesia que para o tempo
e
em nós, do amor, sopra o vento,
a
poesia que não pergunta a razão
o
significado de nenhuma emoção,
a
poesia que simplesmente flui
do
ser que a mente evolui,
a
poesia que atapeta a estrada
da
vida com o viço da caminhada,
a
poesia que floresce e encanta
e
da vida os males espanta,
é
a poesia cujo idioma é mistério
que
se extrai qual nobre minério,
é
a poesia que se vê com o coração
e
se escreve na grafia da libertação,
é
aquela que presente no dia-a-dia
dá
a vida equilíbrio, harmonia.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
18 de Abril de 2015
(05h35min).
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