Olhe
para o alto
aí
se vires o sol
deixe-te
cegar pela visão
do
amarelo infinito
do
sumiço das formas
da
falta de contornos
e
referencial.
Leve
uma mão ao rosto
e
com a outra
comece
a tatear de novo
o
presente.
É
no espaço-vida
da
tua existência
que
encontrarás teu chão.
Não
te incomodes
com
a cegueira momentânea:
somente
quando saímos de nós mesmos
é
que percebemos por onde
nossos
pés estavam caminhando.
Mas,
se olhares para o alto
e
enxergares um céu escuro
(e
densas nuvens negras
prenúncio
de tempestade)
não
te desesperes!
Tente
encontrar o Sol
por
cima das nuvens;
porfie
por achar o Sol
que
só quem vê
é
quem enxerga
com
os olhos da fé.
Assim,
mesmo no instante
de
provocação constante,
quando
a provação se aninha
a
tentação é grande
e
a queda se avizinha;
encontrarás
a força necessária
para
vencer as nuvens negras
e
transpor o céu cinzento
e
pintar de verde novamente
a
Natureza da tua estrada.
Há
um Sol da Justiça que brilha
onde
só o coração crente enxerga.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
07 de Abril de 2015
(05h45min).
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