Como
as águas de um riacho manso:
Assim
fui no alvorecer da vida
Deslizei
suave pelas vivências da infância
E
senti o frescor do amanhecer.
Como
as águas de um rio caudaloso:
Quis
experimentar a adolescência
E
vivi cada momento de descoberta
Que
a semente do futuro plantou no coração.
Como
as águas da imensidão do mar:
Foi
que adentrei a vida adulta
E
mergulhei nas profundezas da existência
A
erigir castelos dos mistérios desfeitos.
Como
as águas de escondida fonte
Quero
jorrar da rocha o que me resta
E
aguardar o tempo da partida
Quando
aqui secar pra jorrar noutra vida.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
08 de Janeiro de
2015 (05h10min).
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