Brilha
a vida.
Brilha
o rosto.
Brilha
o bronze.
Mas
o homem não quer
o
brilho do bronze.
Quer
o brilho do ouro.
O
Brasil só valoriza campeão,
primeiro
lugar,
melhor
aprovação.
O
bronze tem seu brilho,
representa
uma vitória.
Mas,
exige-se o alto do pódio,
os
primeiros lugares,
os
assentos das primeiras filas.
O
brilho do bronze
não
é tão reluzente,
mas,
precisa fazer bem a gente!
É
o brilho da superação,
da
constância e regularidade,
da
determinação.
Já
parou para pensar
que
quem chega aos lugares
imediatamente
após o primeiro,
teve
que suar mais, se dedicar mais,
renunciar
mais?
O
brilho do bronze é o de quem
não
tem berço, mas tem base;
não
tem tênis, mas tem sandálias;
não
tem recursos, mas tem vontade;
não
tem dons natos, mas tem persistência.
O
brilho do bronze
é
o brilho da busca
da
manutenção da meta,
do
sprint qual seta
que
mira o alvo da vida.
Os
campeões estão nos pódios,
na
mídia, nos Lear Jets.
Pode
ser que você não esteja no asfalto,
mas
prossiga o seu trajeto pessoal
mesmo
na estrada de chão.
Você
para Deus é um campeão!
O
brilho do bronze é o brilho da humildade,
da
simplicidade.
É
o brilho que alavanca o progresso,
é
a construção do sucesso
que
não é apenas vaidade pessoal
mas
a entronização do valor comunitário.
É
o brilho que não ofusca
é
brilho, sonho e busca
nos
contornos da existência.
O
brilho do bronze é a essência
de
lutar, lutar e lutar
e
se tornar vencedor
independente
da posição conquistada,
do
prêmio alcançado,
de
um possível reconhecimento.
O
brilho do bronze não é de momento
é
o brilho que vem da luz que há na cruz
é
o brilho da vida
que
exemplifica para o mundo a lida
– tão
somente a lida –
da
vida que vem daquele que tem
a
força divina para poder lutar...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
01 de Setembro de
2014 (12h50min).
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