Até
um certo tempo da vida
alguém
é o que todos são:
desbravadores
de sonhos,
acumuladores
de conhecimento,
mineradores
de respostas
em
busca do ouro existencial.
(a
não ser aqueles que a vida
– e
não são poucos –
impôs
o trabalho como forma
de
encher a barriga
e
não virar saco que não para em pé...)
Mas,
chega um tempo
que
alguém é o que a si mesmo se propôs:
se
sonhou, sonhou
se
realizou, realizou
se
conheceu, conheceu
se
encontrou respostas (ou, não!)
parou
de fazer perguntas...
É
que as linhas que escreveu
desde
o ponto de partida
já
se fizeram bem mais extensas
que
o papel estendido à frente
para
as linhas que escreverá
até
o ponto de chegada.
E
como isso inquieta!
Mais
ainda naquele que não crê.
É
quando, para muitos, agora,
bastará
viver...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
11 de Setembro de
2014 (05h10min).
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