Teu soneto inglês, o de número dois,
o senhor bem que poderia ter deixado pra depois.
Para o amanhã. Talvez para o infinito.
Talvez, o nunca. E não haveria tal grito!
Este grito de ódio, fruto de uma inadequação...
Quem te culpará por não teres sido fecundado de fé?
E na ausência da fé, sem comunhão, não teres a quem chamar de irmão?
E teres que andar na vida atribulado, sem algo atrelado, que te pusesse de pé?
E quem foi que te disse que certo tremor e certa insegurança,
e a crença e a fé, e a inocência de um coração de criança,
tudo isto não é humano, não pode ser plano pra levar-nos à maturidade?
Ah, Bandeira! Não há como morrer sem lágrimas,
pois a vida não se pode perder como se fora dracmas.
Da dor se faz a força e na vida faz-se o ensaio para a eternidade!
Rio das Ostras, 14/01/2005 (20h11m).
terça-feira, maio 06, 2008
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