Escuta, minha amada,
O cantar do rouxinol.
Escuta, na madrugada,
Nos primeiros raios do sol.
Escuta em nova jornada
O que tenho a lhe dizer.
Escuta e amplia o som
Para repercutir a outros
Esse algo que é tão bom
E que tenho a lhe dizer.
O vento agita as folhas
Fazendo os movimentos
Dos pássaros cujo canto
Paralisados no encanto
De seu corpo seminu
Banhado nas águas da fama,
Deixaram de fazer!
Não sei em que cama
Há de repousar seu ego
Este ego inflado de si.
Mas o mundo é mal
E o tênue fio de esperança
De seu corpo ainda criança
Rompe-se como cristal...
Enquanto o violino do céu
Toca Schumann e Ravel.
Rio das Ostras, 15/01/2005 (7h25m).
quinta-feira, maio 22, 2008
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