Poeta. Toma teu violão e vai para as esquinas do coração.
Dedilha as cordas suavemente e deixa os acordes ricochetearem na alma.
Que cortejo é este que segue cabisbaixo atrás do teu som?
Estás triste. Tua canção é triste. O som é mórbido.
Parece que os passarinhos que bicavam as sementes
que punhas no ninho, cresceram e voaram para bem longe.
O ninho ficou vazio de ovos, vazio de vozes, vazio de cantos.
Mas, poeta, a noite passa...
E o sol que irradia no centro do Universo de tua vida voltará a brilhar.
Por isso, poeta, de dentro de tua dor extraia forças.
E volta a cantar a Canção do Poeta.
A Canção da Noite do Poeta.
Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2005 (12h50m).
sexta-feira, maio 30, 2008
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